O GMV da Companhia representa o valor total pago em reais pelos compradores, por compras de produtos realizadas com sucesso. As transações imediatamente rejeitadas, por qualquer razão, pelas instituições de processamento de pagamento não são consideradas como bem sucedidas, além disso, remove-se do cálculo transações que posteriormente possam ser rejeitadas pela plataforma em consequência de análises de segurança. Pedidos devolvidos por usuários após a entrega, com base no exercício do direito à desistência da compra não são excluídos do GMV. As vendas dos nossos produtos ocorrem por meio dos seguintes canais:
WestwingClub: clube de compras baseado em uma jornada de descobertas inspiracionais, com campanhas com tempo determinado (shoppable magazine)
WestwingNow: modelo baseado na compra por necessidade e busca.
Galerias: nossa loja física que explora a experiência de compra, gerando brand awareness e integrando os demais canais (phygital) com a prateleira infinita.
A receita da Companhia tem origem em dois modelos de negócio, cross docking e drop shipping, sendo o primeiro o de volume mais relevante.
O cross docking, responsável pela maior parte da receita da Companhia, consiste na comercialização de móveis, objetos de decoração, roupas, acessórios e demais artigos de lifestyle (alimentos, bebidas, cosméticos, etc.), utilizando o modelo de baixo ou zero estoque, ou seja, os produtos são comprados, em sua maioria, apenas ao final das campanhas, com base nas quantidades vendidas. A Companhia comercializa, ainda, produtos de marca própria, chamados de private label, que obtêm uma rentabilidade 10 p.p. superior da margem de contribuição comparados à venda de produtos de terceiros.
Além disso, a Companhia também conduz operações de intermediação de negócios, efetuando a venda de produtos de terceiros através de sua plataforma. Neste modelo, a Companhia recebe os recursos e repassa ao fornecedor cobrando um take rate. É importante ressaltar que o valor absoluto das vendas neste modelo de negócio integra o cálculo do GMV, mas não o da receita, onde é contabilizado apenas o take rate.
O custo dos produtos vendidos e serviços prestados corresponde, principalmente, ao custo de aquisição das mercadorias ofertadas nos canais de venda da Companhia.
Inclui despesas fixas e/ou com estrutura de vendas, salários, aluguel de loja, serviços de terceiros, bem como, despesas de pessoal de marketing, gerais e administrativas, incluindo contingências e outros resultados, e não incluindo despesas com logística, customer care, payment costs e ajustes IFRS.
As despesas com marketing estão relacionadas aos investimentos feitos para retargeting e aquisição de clientes. Estão incluídos em seus cálculos os investimentos feitos em geração de conteúdo para marketing orgânico (marketing de conteúdo, influenciadores, collabs, relações públicas, convide seu amigo, SEO, etc.), marketing de performance e mídia offline.
O investimento em marketing contribui para o contínuo desenvolvimento da estratégia de negócios da Companhia, uma vez que, é por meio dele que fortaleceremos nossa marca, mantendo indicadores financeiros atrativos e aumentando o número de cadastros, clientes e compras em nossa plataforma. Além disso, a Companhia deve aumentar os investimentos em marketing de forma a expandir seu portfólio de produtos, bem como para atingir mercados adjacentes, e aumentar sua presença nas mídias sociais.
Aproximadamente 80% das compras realizadas na plataforma são realizadas por compradores recorrentes, ou seja, compradores que já fizeram 2 compras ou mais. Por isso, consideramos que modelo de receita apresenta comportamento similar ao de empresas de Software as a Service, dado o alto nível de recorrência de compras dos usuários.
Com o retorno histórico positivo de LTV/CAC, há uma grande oportunidade de potencializar o crescimento da Companhia através de investimento em marketing, principalmente, em marketing de conteúdo e brand awareness, além de marketing de performance.